Treinamento de Força e Inclusão: Estratégias do Personal Trainer para a Saúde de Idosos e Pessoas com Necessidades Especiais

Strength Training and Inclusion: Personal Trainer Strategies for the Health of Older Adultsand People with Special Needs

Autores

  • Silvana Aquino de Andrade Autor

DOI:

https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i10.2021.1446

Palavras-chave:

Treinamento resistido; Inclusão; Personal trainer; Idosos; Necessidades especiais

Resumo

O envelhecimento populacional e o crescente reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiência têm colocado em destaque a necessidade de práticas inclusivas na Educação Física. Nesse contexto, o treinamento de força emerge como ferramenta fundamental para a promoção da saúde, autonomia funcional e qualidade de vida de idosos e indivíduos com necessidades especiais. O presente artigo tem como objetivo analisar, sob uma perspectiva científica e aplicada, a contribuição do personal trainer na elaboração de programas resistidos adaptados a diferentes condições, como osteoporose, sarcopenia, deficiências motoras e intelectuais. Para tanto, são discutidos os efeitos fisiológicos do treinamento de força no envelhecimento, as adaptações necessárias em protocolos de exercícios para populações especiais, o papel do profissional como agente de inclusão e saúde pública e os benefícios físicos, cognitivos e sociais observados. A análise articula dados de pesquisas internacionais e nacionais, apontando caminhos para uma prática profissional fundamentada em evidências e sensível à diversidade.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Silvana Aquino de Andrade

    Formada em Educação Física, pela Fundação Edson Queiroz Universidade de Fortaleza.
    Pós-graduada em Treinamento Esportivo, pela Universidade Estadual do Ceará

Referências

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. ACSM’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 10. ed. Philadelphia: Wolters Kluwer, 2020.

BEAN, J. F. et al. A comparison of leg power and leg strength within the InCHIANTI study: Which influences mobility more? Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences, v. 65A, n. 12, p. 1313-1318, 2010.

CARMELI, E. et al. The effect of a resistance training program on muscle strength, joint mobility and functional performance in adults with Down syndrome. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 16, n. 2, p. 174-180, 2002.

CASSILHAS, R. C. et al. Resistance exercise improves cognition in elderly individuals with memory impairment. Journal of the American Geriatrics Society, v. 55, n. 10, p. 1586-1591, 2007.

CARVALHO, J.; MARQUES, E. Exercício físico e autoeficácia: implicações para a adesão em idosos. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, v. 17, n. 2, p. 125-138, 2017.

CRUZ-JENTOFT, A. J. et al. Sarcopenia: revised European consensus on definition and diagnosis. Age and Ageing, v. 48, n. 1, p. 16-31, 2019.

FLEG, J. L. et al. Accelerated longitudinal decline of aerobic capacity in healthy older adults. Circulation, v. 133, n. 6, p. 571-579, 2016.

FRAGALA, M. S. et al. Resistance training for older adults: Position statement from the National Strength and Conditioning Association. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 33, n. 8, p. 2019-2052, 2019.

GRGIC, J. et al. Effects of resistance training performed to repetition failure or non-failure on muscular strength and hypertrophy: a systematic review and meta-analysis. Journal of Sport Sciences, v. 36, n. 23, p. 2638-2645, 2017.

HACKETT, D. A. et al. The role of technology in resistance training periodization. Sports Medicine, v. 49, n. 1, p. 1-14, 2019.

KRAEMER, W. J.; RATAMESS, N. A. Fundamentals of resistance training: Progression and exercise prescription. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 36, n. 4, p. 674-688, 2004.

MENDES, R.; COSTA, F. C. B. Políticas públicas de atividade física e saúde no Brasil: uma análise do Programa Academia da Saúde. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 21, n. 2, p. 110-118, 2016.

NELSON, M. E. et al. Physical activity and public health in older adults: Recommendation from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 39, n. 8, p. 1435-1445, 2007.

RATAMESS, N. A. ACSM’s Foundations of Strength Training and Conditioning. Philadelphia: Wolters Kluwer, 2012.

SCHOENFELD, B. J. Science and Development of Muscle Hypertrophy. Champaign: Human Kinetics, 2016.

TWEEDY, S. M.; VANLANDEWIJCK, Y. C. International Paralympic Committee position stand—background and scientific principles of classification in Paralympic sport. British Journal of Sports Medicine, v. 45, n. 4, p. 259-269, 2011.

VINCENT, K. R. et al. Resistance exercise and physical performance in adults aged 60 to 83. Journal of the American Geriatrics Society, v. 50, n. 6, p. 1100-1107, 2002.

WATTS, N. B. et al. Clinical utility of biochemical markers of bone remodeling in osteoporosis. Endocrine Reviews, v. 31, n. 2, p. 217-287, 2010.

WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global Recommendations on Physical Activity for Health. Geneva: WHO, 2015.

Arquivos adicionais

Publicado

25.10.2021

Como Citar

ANDRADE, Silvana Aquino de. Treinamento de Força e Inclusão: Estratégias do Personal Trainer para a Saúde de Idosos e Pessoas com Necessidades Especiais: Strength Training and Inclusion: Personal Trainer Strategies for the Health of Older Adultsand People with Special Needs. RCMOS - Revista Científica Multidisciplinar O Saber, Brasil, v. 1, n. 10, 2021. DOI: 10.51473/rcmos.v1i10.2021.1446. Disponível em: https://submissoesrevistarcmos.com.br/rcmos/article/view/1446. Acesso em: 1 out. 2025.