The poor cannot participate in politics: the political-oligarchic pact and the criminalization of the poor in the Angolan socio-political landscape
The poor cannot participate in politics: the political-oligarchic pact and the criminalization of the poor in the Angolan socio-political landscape
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i2.2025.1643Keywords:
Angola. Old guard. Criminalization of the poor.Abstract
Interdisciplinary in nature, this article uses qualitative research, specifically the critical document analysis method. It is a text that engages with different fields of knowledge, such as Sociology, Political Science, Legal Sciences, Geopolitics, and Education, based on a dynamic of class relations from a popular and Afrocentric perspective. For documentary research, official documents from the Angolan State were used to collect socioeconomic data on the Angolan population, taking into account its variables. After a general discussion based on related literature, it was found that the political-oligarchic pact – the political criminalization of the poor – is a problem of conjunctural dimension in Angola. This means that, in addition to the members of the current regime (MPLA), under whom the greatest diagnosis of the sadistic-social behavior syndrome falls, it also includes political figures and politically exposed persons affiliated with the main opposition party (UNITA), as well as political formations that present themselves as alternatives to traditional political parties.
Downloads
References
ANDRADE, JUSTINO PINTO DE. Temos de fazer diplomacia para dentro - Justino Pinto de Andrade | AEF2025. Kwanza Economics. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2sytvtmPx-U&list=WL&index=1
. Acesso em: 16 out. 2025.
ANGOLA. Angola tem soberania na refinaria de Cabinda, diz Governo. DW. Disponível em: https://www.dw.com/pt-002/angola-tem-soberania-na-refinaria-de-cabinda-diz-governo/a-73840509
. Acesso em: 16 out. 2025.
ANGOLA. Lei Constitucional da República Popular de Angola. Diário da República, Luanda, 11 nov. 1975.
ANGOLA. Lei Constitucional. Diário da República, Luanda, 16 set. 1992.
ANGOLA. Pobreza multidimensional em Angola. Instituto Nacional de Estatística – INE. Luanda, jul. 2020.
ANGOLA. Relatório de pobreza para Angola: inquérito sobre despesas e receitas. Instituto Nacional de Estatística – INE. Luanda, 2020.
ANGOLA. Indicadores de emprego e desemprego: inquérito ao emprego em Angola. Instituto Nacional de Estatística – INE. Luanda, jan. 2021.
ANGOLA. Constituição da República de Angola: edição especial atualizada. Tribunal Constitucional da República de Angola, 2022.
ARREDONDO, DAVID GOMEZ. Filosofía africana, modernidad y colonialidad: tres aproximaciones. In: Estudios sobre filosofía y cultura afro-americanas., 2012.
ASANTE, MOLEFI KETE. Afrocentricidade como crítica do paradigma hegemônico ocidental: introdução a uma ideia. Tradução: Renato Noguera, Marcelo J. D. Moraes e Aline Carmo. Ensaios Filosóficos, v. XIV, dez. 2016.
BOURDIEU, PIERRE. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
FALOLA, TOYIN. Nacionalizar a África, culturalizar o Ocidente e reformular as humanidades na África. Afro-Ásia, n. 36, p. 9–38, 2007. Universidade Federal da Bahia, Bahia, Brasil. DOI: https://doi.org/10.9771/aa.v0i36.21139
FOUCAULT, MICHEL. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
FREIRE, PAULO. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
HUDSON, MICHAEL. Falhas políticas em série minam o império. Resistir Info. Disponível em: https://resistir.info/m_hudson/falhas_18set25.html
. Acesso em: 5 out. 2025.
MAMA, AMINA. Será ético estudar a África? Considerações preliminares sobre pesquisa acadêmica e liberdade. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENEZES, Maria Paula (org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. cap. 18.
MBEMBE, ACHILLE. Sair da grande noite: ensaio sobre África descolonizada. Luanda: Edições Mulemba; Mangualde: Edições Pedago, abr. 2014.
MBEMBE, ACHILLE. Necropolítica. Arte & Ensaios: Revista do PPGAV/EBA/UFRJ, n. 32, dez. 2016.
NETO, MARIA CONCEIÇÃO DA. A Faculdade que os deputados não visitaram. Correio da Semana., Luanda, 1994.
ORLANDI, ENI. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 5. ed. Campinas, SP: Pontes Editores, 2007.
SALA, EDUARDO. Propostas para construção de epistemologias sociológicas endógenas: contra/decolonização do referencial teórico do ensino de sociologia e do subsistema do ensino superior em Angola. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2024.
SALA, EDUARDO. Tecnologias educacionais: uma demanda da educação ou do mercado? In: CABRAL, Alderlan Souza (org.). Desafios da educação na contemporaneidade. 19. ed. São Paulo: AYA Editora, 2025. v. 19, p. 70–85. DOI: https://doi.org/10.47573/aya.5379.2.421.6
SANCHES, MANUELA RIBEIRO. Malhas que os impérios tecem: textos anticoloniais, contextos pós-coloniais. Lisboa: Edições 70, 2011.
SOUZA, JESSÉ. A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017.
VERDE, RUI. MPLA rumo à derrota em 2027. Maka Angola. Disponível em: https://www.makaangola.org/2025/08/mpla-rumo-a-derrota-em-2027/
. Acesso em: 31 out. 2027.
Downloads
Published
Issue
Section
Categories
License
Copyright (c) 2025 Eduardo Sala (Autor)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
This work is licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0). This means you are free to:
- Share — copy and redistribute the material in any medium or format.
- Adapt — remix, transform, and build upon the material for any purpose, even commercially.
The use of this material is conditioned upon proper attribution to the original author(s), providing a link to the license, and indicating if changes were made. The license does not require permission from the author or the publisher as long as these conditions are met.
The Creative Commons license logo is displayed permanently in the footer of the journal.
The copyright of the manuscript can be retained by the authors without restrictions and can be requested at any time, even after publication in the journal.
