Liderança Técnica em Projetos de Alta Complexidade: O Papel do Engenheiro na Integraçãode Sistemas Industriais Globais”

Technical Leadership in High-Complexity Projects: The Engineer’s Role in GlobalIndustrial Systems Integration

Autores

  • Renato Becker Autor

DOI:

https://doi.org/10.51473/rcmos.v2i2.2022.1487

Palavras-chave:

Liderança técnica; Projetos complexos; Integração industrial; Gestão do conhecimento; Competitividade global.

Resumo

A liderança técnica em projetos de alta complexidade representa um dos maiores desafios contemporâneos na gestão de sistemas industriais globais. O avanço das tecnologias de automação, a crescente integração de cadeias de valor e a intensificação da interdependência entre diferentes setores demandam a atuação de líderes técnicos capazes de coordenar múltiplas dimensões: técnicas, humanas, culturais e estratégicas. Este artigo analisa, em perspectiva acadêmica e intelectual, os fundamentos da liderança técnica aplicada a projetos de integração de sistemas industriais, ressaltando sua função como eixo central na transformação organizacional. Mais do que especialistas técnicos, esses líderes se configuram como mediadores de conhecimento, gestores da complexidade e agentes de inovação, desempenhando um papel fundamental para assegurar eficiência, resiliência e competitividade em escala global.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ANCONA, D.; BRESMAN, H.; CALDWELL, D. X-Teams: How to Build Teams that Lead, Innovate, and Succeed. Boston: Harvard, 2002.

ARGYRIS, C.; SCHÖN, D. Organizational Learning: A Theory of Action Perspective. Reading: Addison-Wesley, 1978.

ARGYRIS, C.; SCHÖN, D. Organizational Learning II. Reading: Addison-Wesley, 1996.

CHRISTENSEN, C. The Innovator’s Dilemma. Boston: HBS Press, 1997.

COHEN, W.; LEVINTHAL, D. Absorptive Capacity. Administrative Science Quarterly, v. 35, n. 1, 1990. DOI: https://doi.org/10.2307/2393553

EISENHARDT, K. Making Fast Strategic Decisions in High-Velocity Environments. Academy of Management Journal, v. 32, n. 3, 1989. DOI: https://doi.org/10.2307/256434

ELKINGTON, J. Cannibals with Forks. Oxford: Capstone, 1999.

GOLEMAN, D. Emotional Intelligence. New York: Bantam, 1995.

ISO 31000:2018. Risk Management — Guidelines. Geneva: ISO, 2018.

ISO 56002:2019. Innovation Management — Guidance. Geneva: ISO, 2019.

MARCH, J. Exploration and Exploitation in Organizational Learning. Organization Science, v. 2, n. 1, 1991. DOI: https://doi.org/10.1287/orsc.2.1.71

SCHEIN, E. Organizational Culture and Leadership. 4. ed. San Francisco: Jossey-Bass, 2010.

SIMON, H. Administrative Behavior. 4. ed. New York: Free Press, 1997.

TALEB, N. Antifragile. New York: Random House, 2012.

TEECE, D. Explicating Dynamic Capabilities. Strategic Management Journal, v. 28, n. 13, 2007. DOI: https://doi.org/10.1002/smj.640

WEICK, K. Sensemaking in Organizations. Thousand Oaks: Sage, 1995.

Publicado

08.09.2022

Como Citar

BECKER, Renato. Liderança Técnica em Projetos de Alta Complexidade: O Papel do Engenheiro na Integraçãode Sistemas Industriais Globais”: Technical Leadership in High-Complexity Projects: The Engineer’s Role in GlobalIndustrial Systems Integration. RCMOS - Revista Científica Multidisciplinar O Saber, Brasil, v. 2, n. 2, 2022. DOI: 10.51473/rcmos.v2i2.2022.1487. Disponível em: https://submissoesrevistarcmos.com.br/rcmos/article/view/1487. Acesso em: 18 nov. 2025.