O impacto do canabidiol na qualidade de vida de pacientes com epilepsia e dor crônica
The impact of cannabidiol on the quality of life of patients with epilepsy and chronic pain
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i2.2025.1705Palavras-chave:
canabidiol – epilepsia – dor crônica – qualidade de vida - tratamentoResumo
O presente estudo, através de uma revisão integrativa da literatura, visa investigar os impactos do Canabidiol (CBD) na qualidade de vida de pacientes com epilepsia refratária e dor crônica, buscando analisar sua efetividade como terapia adjuvante ou primeira linha de tratamento. A pesquisa se justifica pela necessidade de ampliar o conhecimento sobre o potencial terapêutico do CBD, especialmente em relação à sua capacidade de promover alívio sintomático e melhorar a qualidade de vida de indivíduos acometidos por condições complexas como a epilepsia refratária e a dor crônica. A investigação se baseará no arcabouço legal que regulamenta o uso medicinal do CBD no Brasil, com destaque para a Lei nº 13.850/2019, que autoriza o uso medicinal da Cannabis e seus derivados, incluindo o CBD, para fins terapêuticos. Objetivo Geral: Descrever os impactos do CBD na qualidade de vida de pacientes com epilepsia e dor crônica. Metodologia: O estudo foi conduzido por meio de uma revisão integrativa da literatura, utilizando bases de dados como PubMed, BVS e SciELO, com os descritores "Canabidiol - epilepsia - dores crônicas". Os critérios de inclusão estabelecidos foram publicações entre 2014 e 2024, selecionando artigos relevantes e excluindo duplicatas e temas não pertinentes. Resultados Esperados: Espera-se obter resultados atualizados que demonstrem a eficácia do Canabidiol no tratamento da epilepsia e da dor crônica, contribuindo para ampliar o conhecimento sobre o potencial terapêutico do CBD e fornecendo subsídios para a construção de diretrizes clínicas mais eficazes e direcionadas.
Downloads
Referências
ANTUNES, F. J. R. Dor traumática musculoesquelética. Dolor: Investigación, Clínica & Terapéutica, v. 37, n. 3, p. 86-90, 2022.
AYDEDE, M.; SHRIVER, A. Recently introduced definition of “nociplastic pain” by the International Association for the Study of Pain needs better formulation. Pain, v. 159, n. 6, p. 1176-1177, 2018.
BARBOSA, D.; MACHADO, I. Uso medicinal da Cannabis. 2018. Disponível em: https://isabelaclaudio.jusbrasil.com.br/artigos/181415782/usomedicinal-da-cannabis
. Acesso em: 15 nov. 2024.
BEGHI, E. The epidemiology of epilepsy. Neuroepidemiology, v. 54, n. 2, p. 185-191, 2020.
BELOUSOVA, E. D. et al. New classifications of epilepsies and seizure types created by the International League against Epilepsy. Zhurnal Nevrologii i Psikhiatrii Imeni SS Korsakova, v. 117, n. 7, p. 99-106, 2017.
BIJLSMA, J. W. J.; KNAHR, K. Strategies for the prevention and management of osteoarthritis of the hip and knee. Best Practice & Research Clinical Rheumatology, v. 21, n. 1, p. 59-76, 2014.
BLAKE, D. R. et al. Preliminary assessment of the efficacy, tolerability and safety of a cannabis-based medicine (Sativex) in the treatment of pain caused by rheumatoid arthritis. Rheumatology, v. 45, n. 1, p. 50-52, 2015.
BÔAS, G. K. V.; REZENDE, M. A. Discussão sobre o acesso aos medicamentos derivados da cannabis à luz da inovação em saúde no Brasil. Revista Fitos, v. 14, n. 2, p. 259-284, 2020.
BOLETI, A. P. A. et al. Aspectos bioquímicos e mecanismos terapêuticos do canabidiol na epilepsia. Neuroscience and Biobehavioral Reviews, v. 132, p. 1214-1228, 2022.
BRASIL. Lei nº 13.850, de 25 de junho de 2019. Dispõe sobre o uso medicinal da Cannabis e seus derivados, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 jun. 2019. Seção 1, p. 1-2.
BRASIL. Ministério da Saúde. Epilepsia: conheça a doença e os tratamentos disponíveis no SUS. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/marco/epilepsia-conheca-a-doenca-e-os-tratamentos-disponiveis-no-sus
. Acesso em: 15 nov. 2024.
BRIGO, F.; IGWE, S. C.; LATTANZI, S. Ethosuximide, sodium valproate or lamotrigine for absence seizures in children and adolescents. Cochrane Database of Systematic Reviews, n. 1, 2021.
BUTRICA, J. L. O uso medicinal da cannabis entre os gregos e romanos. Journal of Cannabis Therapeutics, v. 2, n. 2, p. 51-70, 2014.
CARVALHO, V. M.; DE BRITO, M. S.; GANDRA, M. Mães pela cannabis medicinal em um Brasil aterrorizado entre luzes e fantasmas. Fórum Sociológico, Série II, dez. 2017. Disponível em: https://journals.openedition.org/sociologico/1747
. Acesso em: 14 nov. 2024.
COIMBRA, B. Z. et al. Canabinóides como possível alternativa no tratamento de psoríase. Research, Society and Development, v. 11, n. 11, p. e450111134651, 2022.
DEVINSKY, O. et al. Cannabidiol: pharmacology and potential therapeutic role in epilepsy and other neuropsychiatric disorders. Epilepsia, v. 55, n. 6, p. 791-802, 2014.
DOS REIS-NETO, E. T. et al. Prevalence of musculoskeletal symptoms in the five urban regions of Brazil—the Brazilian COPCORD study (BRAZCO). Clinical Rheumatology, v. 35, p. 1217-1223, 2016.
FISHER, R. S. et al. ILAE official report: a practical clinical definition of epilepsy. Epilepsia, v. 55, n. 4, p. 475-482, 2014.
FRIEDMAN, D.; DEVINSKY, O. Cannabinoids in the treatment of epilepsy. New England Journal of Medicine, v. 373, n. 11, p. 1048-1058, 2015.
GRAÇA, M. C. S. Canabinóides: estrutura química, efeitos farmacológicos e utilização terapêutica. 2020. Dissertação (Mestrado) — Egas Moniz School of Health & Science, Portugal.
GRAY, R. A.; WHALLEY, B. J. Os mecanismos de ação propostos do CBD na epilepsia. Epileptic Disorders, v. 22, p. 10-15, 2022.
GUYATT, G. H. et al. GRADE: an emerging consensus on rating quality of evidence and strength of recommendations. BMJ, v. 336, n. 7650, p. 924-926, 2014.
HAUSER, R. M.; LUBIN, F. D. A epigenética da epilepsia e sua progressão. Neuroscientist, v. 24, p. 186-200, 2018.
HEGMANN, K. Chronic Pain Guideline. American College of Occupational and Environmental Medicine, 2017. Disponível em: https://www.dir.ca.gov/dwc/MTUS/ACOEM-Guidelines/Chronic-PainGuideline.pdf
. Acesso em: 16 abr. 2024.
HOTTEN, W. et al. Assessment and Management of Chronic Pain. Institute for Clinical Systems Improvement, 2014. Disponível em: https://www.mnmed.org/application/files/3516/7173/5894/ChronicPain.pdf
. Acesso em: 14 nov. 2024.
IASP – International Association for the Study of Pain. Classification of Chronic Pain. IASP, 2017.
IASP. Taxonomia IASP. Disponível em: http://www.iasp-pain.org/Taxonomy
. Acesso em: 6 out. 2024.
LIGGIERI, A. et al. Tratado de dor musculoesquelética. São Paulo: Alef, 2019. p. 25-35.
LÖSCHER, W. et al. Drug resistance in epilepsy: clinical impact, potential mechanisms, and new innovative treatment options. Pharmacological Reviews, v. 72, n. 3, p. 606-638, 2020.
MARQUES, R. C. et al. Uso de canabidiol em tratamentos pediátricos. Anais do COMED, v. 7, p. 133-137, 2023.
MAZZEO, F.; MECCARIELLO, R.; GUATTEO, E. Molecular and epigenetic aspects of opioid receptors in drug addiction and pain management in sport. International Journal of Molecular Sciences, v. 24, n. 9, p. 7831, 2023.
OLIVEIRA, A. et al. Metassíntese: apontamentos para sistematização de revisões amplas e crítica interna à produção científica. CIAIQ, v. 1, 2015.
PERUCCA, P.; PERUCCA, E. Identifying mutations in epilepsy genes: impact on treatment selection. Epilepsy Research, v. 152, p. 18-30, 2019.
PESSOA, D. O. C.; LIRA, I. V.; SIQUEIRA, L. P. Cannabis sativa: uma revisão integrativa dos aspectos legais, toxicológicos e farmacoterapêuticos. Research, Society and Development, v. 10, n. 15, p. e18101522408, 2021.
PINHEIRO, B. S. et al. Importância da incorporação da Cannabis sativa L. no SUS. Revista Científica Eletrônica de Ciências Aplicadas da FAIT, n. 1, 2021. Disponível em: http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/8LmnPaDHrflMdZe_202.pdf
.
PROJETO DIRETRIZES AMB E CFM. Sociedade Brasileira de Reumatologia. Osteoartrite (Artrose): Tratamento. v. 8, 2014. Disponível em: http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/077.pdf
. Acesso em: 14 nov. 2024.
RAJA, S. N. et al. Definição revisada de dor pela Associação Internacional para o Estudo da Dor: conceitos, desafios e compromissos. IASP, 2020.
ROTHER, M.; CONAGHAN, P. G. A randomized, double-blind, phase III trial in moderate osteoarthritis knee pain comparing topical ketoprofen gel with ketoprofen-free gel. The Journal of Rheumatology, v. 40, n. 10, p. 1742-1748, 2014.
SCHEFFER, I. E. et al. ILAE classification of the epilepsies: Position paper of the ILAE Commission for Classification and Terminology. Epilepsia, v. 58, n. 4, p. 512-521, 2017.
SILVA, P. N.; BARBOSA, M. L. C. Novas perspectivas para a terapia antiplaquetária: a evolução dos antagonistas do receptor P2Y12. Revista Virtual de Química, v. 13, n. 4, p. 999-1016, 2021.
YONESHIGUE, B. Cannabis medicinal: demanda no Brasil cresceu 9.311% desde autorização, mas enfrenta desafios no acesso e no preparo de médicos. O Globo, Rio de Janeiro, 04 fev. 2023. Disponível em: https://oglobo.globo.com/saude/medicina/noticia/2023/02/cannabis-medicinal-demanda-no-brasil-cresceu-9311percent-desde-autorizacao-mas-enfrenta-desafios-no-acesso-e-no-preparo-de-medicos.ghtml
.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2025 Isabela Rocha de Sousa , Nayane Barros Milhomem, Thales Guilherme Silva Campos (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que você tem a liberdade de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer propósito, inclusive comercial.
O uso deste material está condicionado à atribuição apropriada ao(s) autor(es) original(is), fornecendo um link para a licença, e indicando se foram feitas alterações. A licença não exige permissão do autor ou da editora, desde que seguidas estas condições.
A logomarca da licença Creative Commons é exibida de maneira permanente no rodapé da revista.
Os direitos autorais do manuscrito podem ser retidos pelos autores sem restrições e solicitados a qualquer momento, mesmo após a publicação na revista.





