Educação inclusiva: a ludicidade e o letramento com crianças autistas
Inclusive education: of play and literacy with autistic children
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i2.2025.1558Palavras-chave:
Autismo, Letramento, Ludicidade, Educação Inclusiva.Resumo
A etapa da Educação Infantil é crucial para o desenvolvimento psíquico, motor e cognitivo das crianças, e desempenha um papel fundamental na formação das bases para a alfabetização e a aprendizagem ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental. O objetivo geral deste trabalho é analisar a importância da observação e das práticas pedagógicas inclusivas nos primeiros anos letivos, especialmente em relação ao desenvolvimento cognitivo e ao processo de produção de palavras. A justificativa para esta investigação reside na necessidade de um entendimento mais aprofundado das estratégias educacionais que atendem às necessidades de crianças com autismo, considerando a complexidade e a diversidade dos sintomas, como dificuldades na afetividade, linguagem e socialização. A metodologia adotada para este estudo incluiu uma revisão bibliográfica sobre práticas de educação inclusiva e métodos de ensino lúdico aplicados a crianças autistas. Foram analisados artigos acadêmicos, estudos de caso e relatórios pedagógicos que abordam o impacto da ludicidade e do letramento na educação inclusiva. Os resultados indicam que a implementação de abordagens lúdicas e personalizadas na educação infantil não só favorecem a inclusão de crianças autistas, mas também promovem um ambiente de aprendizagem mais eficaz e adaptado às suas necessidades individuais. A observação atenta e a adaptação das estratégias pedagógicas são essenciais para apoiar o desenvolvimento cognitivo e a produção de palavras, garantindo que todas as crianças, independentemente de suas condições, possam alcançar seu potencial máximo.
Downloads
Referências
ALMEIDA, M. J.; MELO, R. C. Jogos e brincadeiras na inclusão escolar. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 24, n. 1, p. 37–50, 2018.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and statistical manual of mental disorders. 5. ed. Arlington: American Psychiatric Publishing, 2013. DOI: https://doi.org/10.1176/appi.books.9780890425596
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996.
BRITO, A. M. Transtorno do espectro autista: aspectos clínicos e educacionais. São Paulo: Editora X, 2015.
CAETANO, A. História do autismo: contribuições e avanços. Rio de Janeiro: Editora Y, 2010.
COSSON, R. Letramento: o que é e para que serve. São Paulo: Contexto, 2011.
COSTA, A. S.; MARTINS, M. A. Estratégias lúdicas na educação inclusiva: desafios e oportunidades. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 26, n. 3, p. 345–360, 2020.
CUNHA, L. Desafios no ensino de crianças com autismo: perspectivas e estratégias. Porto Alegre: Editora Z, 2013.
FERREIRA, J. A.; LIMA, S. M. O uso de atividades lúdicas na educação inclusiva. Educação e Pesquisa, v. 41, n. 2, p. 215–230, 2015.
FERREIRO, A.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. 15. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
FIALHO, A. J. O brincar na educação: perspectivas e práticas. São Paulo: Editora X, 2017.
FIALHO, R. G. A importância dos jogos educativos na educação infantil. Educação e Pesquisa, v. 43, n. 1, p. 1–15, 2017.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 30. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
FREITAS, M. A.; ANDRADE, L. F. A importância da avaliação na educação inclusiva. Revista Brasileira de Educação, v. 21, n. 2, p. 85–98, 2016.
LIMA, M. C.; SOUZA, E. A. Novas abordagens para a inclusão escolar: desafios e perspectivas. Revista de Estudos Educacionais, v. 29, n. 4, p. 567–580, 2019.
LIMA, M. S. Cultura e ludicidade na infância: jogos e brincadeiras. Rio de Janeiro: Editora Y, 2008.
LIMA, T. M. Integração da tecnologia e ludicidade na educação: uma abordagem contemporânea. Revista de Estudos Tecnológicos e Educacionais, v. 15, n. 2, p. 211–225, 2021.
LIMA, V. O. A influência dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento infantil. Revista Brasileira de Psicologia e Educação, v. 10, n. 2, p. 15–32, 2008.
MANTOAN, M. T. E. A inclusão escolar: o que é e como fazer. São Paulo: Moderna, 2006.
OLIVEIRA, J. P. A prática pedagógica e a ludicidade na inclusão. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 1, p. 105–120, 2011.
RIBEIRO, J. A. (Org.). Fundamentos da educação: teorias e práticas. Belo Horizonte: Editora ABC, 2003.
SANTOS, A. C.; ALMEIDA, S. R. Desafios da inclusão de alunos com TEA na educação regular. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 19, n. 3, p. 289–302, 2013.
SILVA, A. F. Formação de professores para a inclusão escolar: perspectivas e desafios. Educação e Sociedade, v. 35, n. 2, p. 497–515, 2014.
SILVA, J. A. Autismo e inclusão: novos olhares e perspectivas. Belo Horizonte: Editora ABC, 2012.
SILVA, J. A. et al. Transtorno do espectro autista: compreensão e práticas clínicas. Belo Horizonte: Editora ABC, 2012.
SILVA, M. F.; SANTOS, P. A.; LIMA, R. T. Educação inclusiva e o transtorno do espectro autista: práticas pedagógicas e desafios. [S.l.]: Editora DEF, 2020.
SILVA, P. L. A ludicidade no desenvolvimento de habilidades sociais em crianças com TEA. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 25, n. 4, p. 567–580, 2019.
SOARES, M. Alfabetização e letramento: relações e diferenças. 6. ed. São Paulo: Editora Z, 2012.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
SOARES, M. C. Letramento e novas tecnologias: o impacto da digitalização na formação educacional. [S.l.]: Editora ABC, 2019.
SOUZA, M. R.; PEREIRA, L. M. Adaptação de jogos para crianças com transtorno do espectro autista. Revista de Psicologia da Educação, v. 22, n. 1, p. 47–58, 2017.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2025 Vanessa Ribeiro Meireles Soares Magalhães , Ana Lúcia Melo Moreno (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que você tem a liberdade de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer propósito, inclusive comercial.
O uso deste material está condicionado à atribuição apropriada ao(s) autor(es) original(is), fornecendo um link para a licença, e indicando se foram feitas alterações. A licença não exige permissão do autor ou da editora, desde que seguidas estas condições.
A logomarca da licença Creative Commons é exibida de maneira permanente no rodapé da revista.
Os direitos autorais do manuscrito podem ser retidos pelos autores sem restrições e solicitados a qualquer momento, mesmo após a publicação na revista.
