Impacto de Protocolos Alimentares Plant-Based na Prevenção Primária de Doenças Crônicas Não Transmissíveis: Evidências Clínicas e Aplicabilidade em Modelos de Saúde Populacional
Impact of Plant-Based Dietary Protocols on the Primary Prevention of Non-Communicable Chronic Diseases: Clinical Evidence and Applicability in Population Health Models
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i1.2024.1596Palavras-chave:
dieta plant-based; prevenção primária; doenças crônicas; saúde pública; epidemiologia nutricional.Resumo
A adoção de protocolos alimentares plant-based tem se consolidado como uma das estratégias mais eficazes na prevenção primária de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, obesidade e alguns tipos de câncer. Esse modelo nutricional, priorizando alimentos integrais de origem vegetal, demonstra impacto direto na redução de inflamação sistêmica, modulação metabólica, melhora da sensibilidade à insulina e equilíbrio do microbioma intestinal — mecanismos centrais na fisiopatologia das DCNT. Este artigo analisa, sob perspectiva clínica e epidemiológica, as principais evidências científicas que sustentam a eficácia da nutrição plant-based em escala populacional, dialogando com diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e modelos de saúde pública. A pesquisa também investiga a viabilidade de implementação desses protocolos em políticas preventivas estratégicas, destacando resultados de estudos longitudinais e impactos mensuráveis em custos sistêmicos de saúde, prevenção hospitalar e aumento da expectativa de vida saudável.
Downloads
Referências
Barnard, N. D.; Kahleova, H. Nutritional strategies to reduce the risk of diabetes and cardiovascular disease: Focus on plant-based diets. Journal of Geriatric Cardiology, v. 16, n. 2, p. 93–99, 2019.
Clark, K.; Mach, N. The impact of plant-based diets on performance outcomes in elite athletes. Journal of the International Society of Sports Nutrition, v. 14, n. 1, p. 22–31, 2017.
Cryan, J. F.; Dinan, T. G. Mind–altering microorganisms: The impact of the gut microbiota on brain and behaviour. Nature Reviews Neuroscience, v. 13, n. 10, p. 701–712, 2019. DOI: https://doi.org/10.1038/nrn3346
Frazier, M.; Orlich, M.; Fraser, G. Adventist health study and plant-based nutritional interventions. Nutrition and Health Journal, v. 5, n. 3, p. 215–229, 2015.
Kahleova, H.; Barnard, N. D. Plant-based eating: The shift from restriction to metabolic regeneration. American Journal of Lifestyle Medicine, v. 13, n. 4, p. 432–445, 2019.
Lally, P.; Gardner, B. Promoting habit formation: The role of routine design in sustainable behavior change. Health Psychology Review, v. 7, n. 1, p. 137–158, 2013. DOI: https://doi.org/10.1080/17437199.2011.603640
Lida, T.; Tanaka, S. Dietary fiber, visceral adiposity, and metabolic health: Evidence from Japanese clinical cohorts. Asia Pacific Journal of Clinical Nutrition, v. 27, n. 4, p. 758–765, 2018.
Monteiro, C. A. et al. Ultra-processed foods: what they are and how to identify them. Public Health Nutrition, v. 22, n. 5, p. 936–941, 2019. DOI: https://doi.org/10.1017/S1368980018003762
Morris, M. C. et al. MIND diet-associated cognitive resilience and reduced Alzheimer’s risk. Alzheimer’s & Dementia, v. 11, n. 9, p. 1007–1014, 2015. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jalz.2014.11.009
Mosconi, L. Brain Food: The Surprising Science of Eating for Cognitive Power. New York: Avery, 2018.
Rozin, P.; Schaller, M. Moral values and the social psychology of food choice. Appetite, v. 108, p. 176–182, 2017.
Ryan, R. M.; Deci, E. L. Self-determination theory and behavioral health: Motivation, autonomy, and sustainability. Motivation and Emotion, v. 42, n. 3, p. 1–14, 2018.
Thaler, R. H.; Sunstein, C. R. Nudge: Improving Decisions about Health, Wealth, and Happiness. New Haven: Yale University Press, 2018.
WHO — World Health Organization. Report on Non-Communicable Diseases Global Policy Implementation. Geneva: WHO Press, 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2024 Fabio Martinez Dias (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que você tem a liberdade de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer propósito, inclusive comercial.
O uso deste material está condicionado à atribuição apropriada ao(s) autor(es) original(is), fornecendo um link para a licença, e indicando se foram feitas alterações. A licença não exige permissão do autor ou da editora, desde que seguidas estas condições.
A logomarca da licença Creative Commons é exibida de maneira permanente no rodapé da revista.
Os direitos autorais do manuscrito podem ser retidos pelos autores sem restrições e solicitados a qualquer momento, mesmo após a publicação na revista.





