Integração de Processos e Automação Industrial em Plantas Químicas: Impactos naProdutividade
Process Integration and Industrial Automation in Chemical Plants: Impacts onProductivity
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v2i2.2022.1349Palavras-chave:
Automação industrial; Integração de processos; Plantas químicas; Digital twins; Produtividade.Resumo
O presente artigo analisa a integração de processos e a automação industrial em plantas químicas como fatores determinantes para a elevação da produtividade e da competitividade em um mercado global cada vez mais desafiador. A pesquisa discute o uso de tecnologias emergentes como gêmeos digitais (digital twins), Internet das Coisas (IoT) e sistemas avançados de controle, avaliando como tais recursos podem ser aplicados para otimizar operações, reduzir custos, minimizar falhas e ampliar a sustentabilidade produtiva. A literatura mostra que, em um setor caracterizado por elevada complexidade técnica e rigor regulatório, a integração entre automação e processos químicos é crucial para manter padrões de qualidade, segurança e eficiência. Além disso, são apresentados casos práticos que evidenciam ganhos em produtividade quando as indústrias adotam soluções digitais e sistemas de monitoramento preditivo. O artigo defende que o futuro da engenharia química depende da consolidação de estratégias que aliem ciência, tecnologia e gestão, criando plantas químicas inteligentes capazes de responder em tempo real às demandas do mercado e às pressões por sustentabilidade.
Downloads
Referências
ABIQUIM – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA QUÍMICA. Relatório de atividades 2019. São Paulo: ABIQUIM, 2019.
BARNEY, J. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, v. 17, n. 1, p. 99-120, 1991.
BRASKEM. Relatório de sustentabilidade 2020. São Paulo: Braskem, 2020.
BRYNJOLFSSON, E.; MCAFEE, A. Machine, platform, crowd: harnessing our digital future. New York: W.W. Norton & Company, 2017.
DOUGLAS, J. M. Conceptual design of chemical processes. New York: McGraw-Hill, 1988.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
ETZKOWITZ, H.; LEYDESDORFF, L. The dynamics of innovation: from national systems and “Mode 2” to a triple helix of university-industry-government relations. Research Policy, v. 29, n. 2, p. 109-123, 2000.
HOLLNAGEL, E. Resilience engineering in practice: a guidebook. Aldershot: Ashgate, 2011.
INTERNATIONAL FEDERATION OF ROBOTICS. World robotics report 2019. Frankfurt: IFR, 2019.
KAPLAN, R. S.; MIKES, A. Managing risks: a new framework. Harvard Business Review, v. 90, n. 6, p. 48-60, 2012.
LEE, J.; BAGHERI, B.; KAO, H. A. A cyber-physical systems architecture for industry 4.0-based manufacturing systems. Manufacturing Letters, v. 3, p. 18-23, 2015.
LUYBEN, W. L. Process modeling, simulation and control for chemical engineers. 2. ed. New York: McGraw-Hill, 2012.
MAYER-SCHÖNBERGER, V.; CUKIER, K. Big data: a revolution that will transform how we live, work, and think. London: John Murray, 2013.
PETROBRAS. Relatório de gestão e inovação 2019. Rio de Janeiro: Petrobras, 2019.
QIN, S. J.; BADGWELL, T. A. A survey of industrial model predictive control technology. Control Engineering Practice, v. 11, n. 7, p. 733-764, 2003.
ROSEN, R. et al. About the importance of autonomy and digital twins for the future of manufacturing. IFAC-PapersOnLine, v. 48, n. 3, p. 567-572, 2015.
STEPHANOPOULOS, G. Chemical process control: an introduction to theory and practice. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1993.
UK CHEMICAL INDUSTRIES ASSOCIATION. Chemical industry report 2019. London: CIA, 2019.
YARA BRASIL. Relatório de sustentabilidade 2019. Porto Alegre: Yara Brasil, 2019.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2022 Wilson Quelho Kaiser Saliba (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que você tem a liberdade de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer propósito, inclusive comercial.
O uso deste material está condicionado à atribuição apropriada ao(s) autor(es) original(is), fornecendo um link para a licença, e indicando se foram feitas alterações. A licença não exige permissão do autor ou da editora, desde que seguidas estas condições.
A logomarca da licença Creative Commons é exibida de maneira permanente no rodapé da revista.
Os direitos autorais do manuscrito podem ser retidos pelos autores sem restrições e solicitados a qualquer momento, mesmo após a publicação na revista.