Análise comparativa entre arquitetura orientada por modelos e metodologias clássicas de desenvolvimento de software
Comparative Analysis Between Model-Driven Architecture and Classical Software Development Methodologies
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i2.2025.1741Palavras-chave:
Arquitetura Orientada por Modelos; Metodologias Tradicionais; Engenharia de Software.Resumo
Este trabalho apresenta análise comparativa teórica entre Model Driven Architecture (MDA) e metodologias tradicionais de desenvolvimento de software, investigando fundamentos técnicos, benefícios, limitações e aplicabilidade contextual de cada abordagem. O objetivo geral consiste em realizar comparação sistemática fundamentada em critérios estabelecidos pela literatura científica, identificando cenários onde cada abordagem demonstra superioridade. A metodologia adotada caracteriza-se como pesquisa teórica qualitativa descritivo-analítica, baseada em revisão bibliográfica de publicações científicas verificáveis. Estabeleceu-se framework comparativo estruturado em dimensões técnicas: abstração e níveis de modelo, documentação, qualidade de software, rastreabilidade, manutenibilidade, comunicação, automação, produtividade, custo, maturidade organizacional e riscos. A revisão de literatura examinou fundamentos do Waterfall, V-Model, Espiral e RUP, bem como arquitetura MDA incluindo conceitos de CIM/PIM/PSM, MOF, QVT, XMI e UML. Estudos empíricos revelaram evidências contraditórias sobre benefícios de produtividade da MDA, com efetividade demonstrando-se altamente dependente de contexto, maturidade de ferramentas e características do domínio. Metodologias tradicionais mantêm aplicabilidade em projetos com requisitos estáveis e equipes experientes. Os resultados indicam que MDA oferece vantagens em separação entre lógica de negócio e tecnologia, automação de artefatos e portabilidade multiplataforma, enquanto enfrenta desafios em curva de aprendizagem, maturidade ferramental e representação de requisitos não-funcionais. Conclui-se que abordagens não constituem alternativas mutuamente exclusivas, podendo coexistir em estratégias híbridas adaptadas a contextos organizacionais específicos.
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