Educação e a relação étnico-racial
Education and ethnic-racial relations
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i2.2025.1768Palavras-chave:
Escola, Afro-brasileiros, Programas.Resumo
O referido trabalho realizou um levantamento histórico (mesmo que sucinto) das condições acadêmicas brasileira, com o objetivo de elencar as principais causas da baixa fixação de alunos nos institutos de ensino, e a baixa permanência de pessoas afrodescendentes nos mesmos. Iniciamos, demostrando como se iniciou a formação acadêmica dos povos do novo mundo, (Escolas Jesuítas), descrevemos sobre Preto Cosme, ex-escravo que fundou uma escola para alfabetizar negros quilombolas, descrevemos alguns feitos do Movimento Negro, que foram extremamente importantes para que a história e a cultura Afro-brasileira fossem reconhecidas e disseminadas pelo país. Para referendar a pesquisa foram utilizadas publicações (sites, revistas e artigos) com informações relevantes que demostraram que a principal causa da evasão escolar está ligada a complementação de renda, principalmente de pessoas negras e pardas, e a gravidez na adolescência. Utilizamos dados da PNAD-Continuada de 2023 que realizou um comparativo dos últimos cinco anos (excluindo 2020 e 2021 – COVID19), e demostrou que pessoas da cor preta ou parda, nascida principalmente na região Nordeste do Brasil, são os mais afetados pela tardia ação governamentais e pelas más escolhas da Coroa portuguesa no tocante ao ensino das colônias. Levantamos algumas medidas propostas pelos governantes brasileiros desde Lei do Boi (Primeira lei de Cotas), Programa de Crédito Educativo (Creduc), que foi substituído pelo Fies (Fies Social), Lei de Cotas, ProUni e mais recentemente o Pé-de-Meia (Ensino Médio) e o Pé-de-Meia Licenciatura, sendo que essas últimas precisaram de pesquisas futuras para contabilizar seu impacto na fixação dos discentes nas instituições de ensino médio e superior. Com isso concluímos que uma má administração pode causar consequências em longo prazo, e que serão necessários esforços governamentais e pessoais para reverter essas mazelas.
Downloads
Referências
ABDALA, Vitor. Cai percentual de estudantes que frequentam série escolar adequada. Agência Brasil, 2024.
BRASIL. Agência Notícias IBGE. PNAD Educação 2019: Mais da metade das pessoas de 25 anos ou mais não completaram o ensino médio. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos – Contexto. 2025.
BRASIL. Ministério da Educação. Pé-de-Meia Licenciaturas. 2025.
BRASIL. Ministério da Educação. Pé-de-Meia. 2025.
BRASIL. Ministério da Educação. PROUNI. 2025.
BRASIL. Ministério da Educação. Desenrola Fies: 844 mil estudantes ainda podem renegociar dívidas. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Portal Único de Acesso ao Ensino Superior – FIES. 2025.
BRASIL. Portal MEC. Entenda as cotas para quem estudou todo o ensino médio em escolas públicas. 2025.
BRASIL. Secretaria de Comunicação Social. Programa Universidade para Todos (Prouni). 2025.
BRÁULIO, Pablo. O analfabetismo no Brasil caiu de 92% para 56% durante o Segundo Reinado? 2021.
CÂMARA DOS DEPUTADOS. Lei nº 5.465, de 3 de julho de 1968. 1968.
CAVALLEIRO, Eliane. Introdução. In: Ministério da Educação. Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006. p. 15-28.
ECOSSISTEMA EDUCACIONAL. Desigualdade educacional: o que é e como acabar com ela. 2025.
FERRARO, Alceu Ravanello. Analfabetismo e níveis de letramento no Brasil: O que dizem os censos? Educação e Sociedade, v. 23, n. 81, 2002.
FERREIRA, Ludimila. Quem criou o Fies? Conheça a história do programa. 2025.
FORTE, Maria Luiza; COSTA, Noemia Zilda. Limites e possibilidades para erradicação do analfabetismo no Brasil. Revista Contemporânea, v. 4, n. 6, 2024.
GADOTTI, Moacir. MOVA, por um Brasil Alfabetizado. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2008.
GONDRA, José Gonçalves; SCHUELER, Alessandra. Educação, poder e sociedade no Império brasileiro. São Paulo: Cortez, 2008.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. PNAD Contínua – Educação 2023. 2023.
JORNAL DA USP. Desigualdade, história e política são fatores para altas taxas de analfabetismo no Brasil. 2024.
KLEIN, Luiz Fernando. História da educação jesuíta no Brasil. 2025.
KLEIN, Luiz Fernando. Trajetória da educação jesuítica no Brasil. 2016.
MARINGONI, Gilberto. O destino dos negros após a Abolição. 2025.
MIQUILENA, Maria Eugenia. Evasão escolar devido à gravidez na adolescência. 2025.
NASCIMENTO, André José do; MEDEIROS, Maria da Glória. O fim da escravidão e as suas consequências. 2010.
NETO, Alexandre Shigunov; MACIEL, Lizete Shizue Bomura. O ensino jesuítico no período colonial brasileiro: algumas discussões. Revista Educar, n. 31, p. 169-189, 2008.
OLIVEIRA, Lídia Regina Figueiredo de; OLIVEIRA, Thatiana Costa Fonte de; COSTA, Luciélio Marinho da. Educação para negros no Brasil: um contexto histórico. Conedu – VII Congresso Nacional de Educação, 2020 (ano mais provável).
SANTANA, Patrícia Maria de Souza. Educação infantil. In: Ministério da Educação. Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006. p. 39-48.
SANTILLANA EDUCAÇÃO. Evasão escolar no Brasil: causas, consequências e como combater. 2025.
SOUZA, Carolina Rodrigues et al. Fatores preditores da evasão escolar entre adolescentes com experiência de gravidez. Cadernos de Saúde Coletiva, v. 26, n. 2, 2018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2025 Igor Massena Fortuna Bravo, Francisco Erenilson Pereira Lima, Jardeilson Gomes, Josineide Ferreira Alves, Daria Marques Ferreira, Francisco Assis Severo Lima (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que você tem a liberdade de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer propósito, inclusive comercial.
O uso deste material está condicionado à atribuição apropriada ao(s) autor(es) original(is), fornecendo um link para a licença, e indicando se foram feitas alterações. A licença não exige permissão do autor ou da editora, desde que seguidas estas condições.
A logomarca da licença Creative Commons é exibida de maneira permanente no rodapé da revista.
Os direitos autorais do manuscrito podem ser retidos pelos autores sem restrições e solicitados a qualquer momento, mesmo após a publicação na revista.





