Propostas para educar pelas narrativas utilizando as mônadas: Caso do ensino da história e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas Escolas
Proposals for educating through narratives using monads: The case of teaching African and Afro-Brazilian history and culture in Schools
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i2.2025.1767Palavras-chave:
Educação; Diáspora africana; Mônada; Narrativas; (Re)existência.Resumo
O ensino da história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas brasileiras, impulsionado pela Lei 10.639/2003, busca promover uma educação inclusiva, antirracista e plural. O objetivo é acompanhar e reconhecer a heterogeneidade cultural e social do Brasil, ao mesmo tempo em que se compreendem as dinâmicas sociais existentes, as mazelas geradas pelo racismo estrutural e o apagamento histórico de grupos politicamente minorizados, suas histórias e resistências1. Esta comunicação propõe a construção teórico-metodológica de propostas educacionais que empregam narrativas como mônadas, buscando demonstrar como a integração desses elementos pode potencializar o combate ao racismo e o ensino da cultura africana e afro-brasileira nas escolas. Para isso, dialogamos com as contribuições da autora Conceição Evaristo, tendo como referência o capítulo "Narrativas de (re)existência", que se originou de sua fala no XIII Encontro Regional Sudeste da História Oral, em 2019, no salão Pedro Calmon da UFRJ. Buscamos demonstrar como a integração desses elementos pode potencializar a experiência educativa, promovendo uma compreensão mais profunda e engajadora do conhecimento, no combate ao racismo e no ensino da cultura africana e afro-brasileira nas escolas.
Downloads
Referências
APPIAH, KWAME ANTHONY. A invenção da África. In: ____. Na casa do meu pai: a África na filosofia da cultura. São Paulo: Contraponto, 1997. p. 22.
BÂ, AMADOU HAMPÂTÉ. A tradição oral. In: História Geral da África, v. I. São Paulo: Ática/UNESCO, 2010. p. 162.
EVARISTO, CONCEIÇÃO. Narrativas de (Re)Existência. In: PEREIRA, Amílcar Araújo (Org.). Narrativas de (Re)Existência: antirracismo, história e educação. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2021.
FRANÇA, CYNTIA SIMIONI. Narrativa e mônada benjaminiana: potencialidades para produção de conhecimentos históricos e educacionais. In: PAIM, Elison Antonio; SANTANA, Giovana; HADLER, Maria Sílvia Duarte; PEREIRA, Pedro Mulbersted (Orgs.). Conhecimentos históricos-educacionais: diálogos com Walter Benjamin. São Paulo: Pimenta Cultura, 2023. p. 245.
GROSFOGUEL, RAMÓN. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 25-49, 2016.
KHAPOYA, VINCENT B. Nacionalismo africano e luta pela independência. In: ____. A experiência africana. Petrópolis: Vozes, 2015. cap. 5, p. 210.
KI-ZERBO, JOSEPH. Introdução. In: História Geral da África, v. I. São Paulo: Ática/UNESCO, 2010. p. 32.
MIRANDA, CLAUDIA; QUIÑONEZ, Fanny Milena Riasco; QUIÑONEZ, Jhon Henry Arboleda. Discursos e propostas etnoeducativas no Brasil e na Colômbia. Revista de História Comparada, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1.
PAIM, ELISON ANTONIO. Racismos e antirracismos: diálogos decoloniais pelas resistências, (re)existências e (re)vivências. In: PAULILO, André; HADLER, Maria Sílvia Duarte (Orgs.). Contra o adverso: histórias da população negra. Campinas, SP: CMU, 2023. p. 209-210.
VANSINA, JAN. A tradição oral e sua metodologia. In: História Geral da África, v. I. São Paulo: Ática/UNESCO, 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2025 Juvinal Domingos da Costa, Elison Antonio Paim (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que você tem a liberdade de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer propósito, inclusive comercial.
O uso deste material está condicionado à atribuição apropriada ao(s) autor(es) original(is), fornecendo um link para a licença, e indicando se foram feitas alterações. A licença não exige permissão do autor ou da editora, desde que seguidas estas condições.
A logomarca da licença Creative Commons é exibida de maneira permanente no rodapé da revista.
Os direitos autorais do manuscrito podem ser retidos pelos autores sem restrições e solicitados a qualquer momento, mesmo após a publicação na revista.





